Certa vez fizeram uma pesquisa que perguntava para as mães que caminhavam no shopping a seguinte questão: “Se seu filho roubasse um jogo de videogame em uma das lojas desse shopping, a melhor solução seria punição ou educação?” 99,8% das mães responderam que a educação seria a melhor solução.
É tão mais fácil se excluir da parcela de culpa que todos nós temos nessa sociedade desigual e enxotar os injustiçados para a FEBEM, para o presídio. Mulher humilde que rouba um talher do restaurante que trabalha é vagabunda, madame que rouba um talher do jantar de gala da empresa que seu marido trabalha é cleptomaníaca.
O intuito desse desabafo não é culpar qualquer pessoa por um roubo simples, roubou, esteja preso, ou desprezar a cleptomania como doença. O intuito é rever nossos conceitos que utilizamos diariamente para julgar tudo ao nosso redor. Juramos que esses conceitos são escolhidos e determinados por nós mesmos, infelizmente, não é. Quem somos nós afinal? Meia dúzia de estilistas determinam o que usaremos no próximo verão (cós alto, cós baixo, preto, marrom, azul, terno, blazer, veludo, pelica, malha tigrada), uma comissão de televisão escolhe o que devemos saber de notícia (seria muita ingenuidade pensar que eles publicariam todo tipo de notícia que recebem), será que somos um rebanho, manipulado totalmente?
Como sou jovem e ainda não me consenti, ainda acredito no único pivô dessa mudança: a educação. Eu acredito, ainda acredito, no julgamento moral e preconceituoso dando lugar a um raciocínio consciente e humanitário.
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