domingo, 13 de junho de 2010

Já São Oito Horas?

Adoro manhãs frias, por mais masoquista e psicopata que isso pareça. Adoro mais ainda sair cedo e ter bastante tempo para andar e tomar café pelo centro de Curitiba. Cada lugarzinho estranho e diferente que vou me dá um ânimo para o dia/semana/mês/semestre que vem chegando.

Sete e meia e já estou na rua XV, pra variar um pouco. Costume de ir até a Osório e andar o calçadão inteiro. Sempre vemos uns figuras, umas lojas novas abrindo, aqueles bares colocando as cadeiras para fora na Boca Maldita. E aquela brisa congelante na cara, ininterruptamente durante a caminhada, seja indo ou voltando.

Tomar um espresso hoje? Melhor não, dar uma variada. Vou naquela pastelaria que meu irmão me recomendou outro dia. Lembrei! Já fui lá outra manhã! Pastel, risólis e copo (daqueles de cerveja, pequenos) de café. É, vou lá repetir a dose.

E não é que no caminho sinto uma coisa estranha. Nem senti, percebi mesmo. A velocidade do meu caminhar. Engraçado, bem mais rápido do que o costume. Na verdade, pode ser o caso de eu estar assim faz um tempo já. É, já mencionaram (se bem que quem mencionou, também, tem umas pernas curtas... Deixa pra lá). Parece até que esse semestre último tenha apertado um pouco mais meu passo.

Mais compromissos, mais responsa, menos disponibilidade pra encaixar tudo. Some a isso organização meio falha e temos um garoto apressado.

Conseqüência: não noto as pequenas coisas que chamavam minha "distraída" atenção; chego mais rápido à pastelaria; como mais rápido. Tá, comer rápido é meio que um hábito meu.

Opa! Comer rápido, agora andar rápido...

O que será que vem em seguida?