sexta-feira, 5 de março de 2010

“A Long Time ago, in a Galaxy Far, Far Away...”

“Star Wars” – George Lucas

Se teve um filme que conseguiu uma legião de fãs incondicionais, que não se restringiu às telas do cinema , que mesmo com uma história um tanto clichê conseguiu revolucionar toda uma geração, esse filme foi “Star Wars – Uma Nova Esperança”, lançado em 77. Graças ao sucesso, acabou-se completando a Trilogia com os 2º e o 3º episódios, “O Império Contra-ataca” e “O Retorno do Jedi”. Mas uma trilogia não bastava para saciar os fãs e uma nova trilogia iniciou-se em 99 com “A Ameaça Fantasma”, seguida por “O Ataque dos Clones” e “A Vingança dos Sith”. Essa, porém, teria o papel de contar o que aconteceu nos momentos que antecederam a trilogia clássica.

A história da saga retrata a depredação do jovem Anakin Skywalker até se tornar Darth Vader. Mostra como o amor é capaz de todas as coisas, até mesmo de se auto-destruir. Vendo os 6 filmes seguidos, essa linha fica evidente. Anakin era o escolhido pra salvar tudo e todos, mas acabou sendo induzido a ir pro lado negro da força para, justamente, salvar sua amada - e justo essa atitude a matou de desgosto. Desolado com a vida, com a incapabilidade de mudar o destino – já que a razão de ele ter ido para o lado dos Sith foi impedir a morte de Padmé, prevista em sonho -, ele se torna cruel e cria um império submisso aos seus caprichos. Porém, quando ele descobre que os frutos do seu amor – Luke e Leia - estavam vivos, se converte para o bem novamente e se rebela contra Darth Sidious – que fez as vezes de serpente do Jardim do Éden futurista -, que o levou para o mal, pra começo de conversa.

Além dessa história contagiante, contamos com um dos maiores vilões de toda a história do cinema. Mas Darth Vader não é ‘o’ vilão por ser simplesmente mal – afinal, no episódio VI ele prova que era bom no fim das contas -, mas sim por ser quase mitológico. Darth tem tudo, é carismático, parodiável, tem postura de vilão. Outra coisa, Star Wars não virou clássico por ter roteiro incrível e atuações fabulosas, mas sim por ser um universo completamente novo. Cada Jedi que fez uma aparição coadjuvante em um filme da segunda trilogia tem uma história própria - e bem longa, por sinal – criada por fãs ou baseada nas histórias alternativas.

E a saga reúne algumas várias curiosidades interessantes. “Darth Vader” na verdade é uma variação de “Dark Father” fazendo uma alusão ao parentesco entre ele e Luke Skywalker. Aliás, Skywalker era pra ser Starkiller, mas Anakin Starkiller não soava muito bem aos ouvidos de George Lucas. A roupa de Darth Vader é baseada nas armaduras samurais – a armadura que influenciou a roupa se encontra no castelo de Himeji (Japão), por sinal – entre tantos outros causos.

Enfim, é uma saga maravilhosa e que angaria fãs pelo mundo todo a cada geração que passa. Mesmo que mais filmes não sejam produzidos, a história não pára de se expandir. Seja contando a era pré-“Ameaça Fantasma”, seja contando a era pós-“Retorno do Jedi”. Jogos, quadrinhos, fanfics, livros, seriados, enfim, tudo o que é possível imaginar. O universo de Star Wars - como é chamado – alcançou proporções extraordinárias. Pode até se equiparar ao que os livros do Senhor dos Anéis fizeram e fazem até hoje. Se alguém se interessar pode encontrar ótimos sites – normalmente em inglês – sobre essa maravilhosa ficção. Que a força esteja com vocês.

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