quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Som & Fúria

Poucas coisas conseguem me tirar do sério quando se trata de música. Os sintetizadores, definitivamente são uma delas.

Sintetizadores, pra quem não sabe, é aquele teclado meio fanho, típico dos anos 80, como por exemplo, o da introdução de “The Final Countdown” do Europe. Eles também se fazem presentes em algumas músicas eletrônicas, no tecnobrega e no maldito “funk” carioca – funk em parênteses porque pra mim funk é o que o James Brown fazia, aquilo é palhaçada.

Bem, nunca fui muito adepto do piano e de seus afins. O piano solo tudo bem, é legal. Da música clássica, apesar de não ser minha preferência, alguma coisa ou outra sempre me interessou. Agora teclado sempre “estragou” algumas das minhas músicas favoritas. Bem, estragar talvez seja um exagero, mas as versões em que os teclados são substituídos por guitarras marcantes são infinitamente melhores que as originais.

Acho que o maior sacrilégio feito pelos sintetizadores foram o álbum dos Titãs Pós-Cabeça Dinossauro, o “Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas”. O álbum tem algumas das melhores músicas do grupo como “Comida” e “Diversão” que são muito melhores nas versões ao vivo do que nas originais, já que estas tinham os famigerados sintetizadores em peso.

Felizmente, hoje em dia os sintetizadores já estão superados, pelo menos no Rock. Mas ainda tenho que aturar Banda Calypso, Bonde das Popozudas e Calcinha Preta redescobrindo essa desgraça eletrônica.

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