Sonhar é dar uma espiadinha
No futuro que gostaríamos de construtir
É experimentar a realidade vizinha,
Saborear o surreal de uma forma sólida
Rio do riso do rio que me retribui
Sento na escada doce e melancólica
Que ascende ao terraço dos jardins suspensos
Cheiro a tênue linha entre o medo e a vida
O medo mais sonho do que meu próprio sonho
A vida mais real que a própria certeza de nada ser verdadeiro
A essa hora, a rima já se dissolveu
A água ja se incendiou, o fogo se derreteu
E o relógio ali tocou, uma réstia de luz apareceu
Os minutos se estenderam e a resposta feneceu
Gostaria de ter controle sobre essa aptidão
Dormir com uma pergunta, mas acordar com um bordão.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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mais uma poeta no curso! :D
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