quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Eternamente Efêmero

No começo do século passado, um físico alemão revolucionou o modo como vemos as coisas. “O tempo é extensível e o espaço, compressível”, é o que dizia Albert Einstein. E, em se tratando de tempo, ele estava cheio de razão. 5 minutos podem ser um instante bem como uma eternidade, dependendo de simples variantes como a companhia no momento.

Regularmente, dividimos o tempo em pretérito, presente e futuro. Mas basta olhar pra gramática que descobrimos o pretérito perfeito, o pretérito mais que perfeito, o futuro do subjuntivo, o presente do indicativo, o futuro do pretérito – esse último, o mais intrigante, na minha opinião, afinal o futuro do pretérito É o presente – e diversos outros “tempos” verbais.

Mas o presente não existe. É como a tênue linha do espelho d’água que separa este líquido do ar que o cerca. O passado é um conjunto de presentes, adimensionais, que unidos formam o que conhecemos por história. E o futuro? Esse é uma interrogação por si só. Uns creem na sua predefinição, no destino, na sina, no karma, outros em sua completa aleatoriedade, no livre arbítrio. Enfim, o tempo não é tão simples quanto parece.

O tempo é de tudo um pouco. É o caminho da sabedoria, da experiência e das rugas. O tempo não faz diferença para os apaixonados. “O tempo não para”. O tempo é invenção, resultado de uma revolução industrial escrava das horas e dos minutos. O tempo é Chronos, o pai de Zeus. Mas acima de tudo, o tempo é atemporal.

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