segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Do Agogô ao Caxixi, Do Xequerê à Zabumba

O batuque, em todas as suas possíveis variações é, com toda a certeza, uma das coisas que mais move o ser humano. Pelo menos para mim, isso é uma verdade. Seja ele de um surdo de uma escola de samba, de um taiko, de uma zabumba, de uma bateria, de uma panela ou de uma batida à mesa, não interessa. A vibração da pele animal que fica esticada no tambor entra em concordância com as batidas do coração, quando bem executada, seja num conjunto só de percussão, seja num grupo musical misto. Arrepios surgem nos pêlos, tremores se espalham pelas veias, emoção é extravasada por todos os poros de quem acompanha um grupo de maracatu, uma bateria de escola de samba ou escuta uma apresentação folclórica japonesa de taiko. Usada em guerras antigamente como maneira de afugentar o inimigo e aumentar a aparência de poder nos exércitos pelo mundo inteiro, a percussão se mostra, até hoje, como uma das maneiras mais puras e belas de expressão musical.

Minha simples homenagem àlguns dos ritmos que mais me cativam e emocionam: taiko, maracatu e samba, entre vários outros.

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