terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ironias da Vida

Ler...isso não é um tanto pessoal? Se cada pessoa absorve a dita informação de sua maneira particular, não vejo relação mais íntima do que entre um leitor e um livro. E a leitura torna-se muito mais prazerosa se a gente está a sós, em um ambiente silencioso e com a iluminação adequada. Cada palavra passa rapidamente por nossos olhos, não como detalhes desapercebidos, mas olhados apressadamente com a ânsia de terminar a oração, saber o todo. A fome de conhecimento se apodera da gente, e parar se torna inimaginável, não é visto como uma opção. O contato torna a experiência ainda melhor, você tocar no livro faz o ato de ler mais efetivo e intenso. Claro, encontrar o parceiro ideal é essencial, ninguém consegue viajar dentro de um livro chato. Ler em voz alta, como uma dramatização das sensações ali contidas, é legal também. Sussurrar palavras em harmonia, ou em altos brados narrar os "arabescos horizontais"(de Oswald de Andrade). Falando assim, ler é como amar...

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