quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Álbuns de Cabeceira

A maioria das pessoas tem livros de cabeceira, mas sempre que me fazem essa pergunta, eu não tenho uma resposta pronta. Porém posso dizer com toda a certeza que tenho discos de cabeceira. Daqueles que não me canso de ouvir, cujas músicas estão todas no meu aparelho de mp3, etc. Na verdade não é um, são dois. Sendo que um deles é duplo.

Sinto se parecer redundante, mas um deles é o Paralamas e Titãs Juntos e Ao Vivo. Eu sei, já falei inúmeras vezes desse álbum, mas é que realmente é uma obra prima. Primeiro, porque une duas das 4 maiores bandas na nossa história. Além disso, ouvir “Meu Erro” na voz do Branco Mello ou “Flores” na voz do Herbert é algo incrível. O álbum abre com “Diversão” – cujo riff de abertura, por sinal é o meu toque no celular – e assim vai longe por mais 18 faixas. Reúne músicas desde as do começo das carreiras – Como “Óculos” ou “Marvin”- até sucessos mais recentes – como “A Maior Banda de Todos os Tempos da Última Semana” ou “O Calibre”.

O show também tem participação especial de 3 grandes artistas. Samuel Rosa, vocalista e guitarrista do Skank, canta “O Beco” e “Lourinha Bombril”, Arnaldo Antunes canta as músicas que foram eternizadas na sua voz, “Lugar Nenhum” e “Comida”, sendo que essa última é junto com Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, que ainda toca o pot-pourri “Selvagem+Polícia” – pretem atenção no fim de “Lugar Nenhum”, quando os 3 guitarristas fazem uma espécie de duelo de guitarras e o Andreas toca o riff de “Black Dog” do Led no meio do solo. Aliás, os dois pot-pourris – o outro é “Sonífera Ilha+Ska” - são bem interessantes já que fundem duas músicas, uma de cada banda, numa lógica admirável.

O outro álbum é uma paixão recente. O álbum duplo MTV Ao Vivo Barão Vermelho tem a mesma lógica do Paralamas e Titãs: um show antológico – que nesse caso foi na capela do Rock Nacional, o Circo Voador – com sucessos antigos e recentes em versões do mais puro Rock N’ Roll. 25 faixas, desde as do começo de carreira, na época Cazuza – como “Pro Dia Nascer Feliz”, “Bete Balanço”, “Maior Abandonado”, “Por que a Gente É Assim” ou “Down em Mim” – até clássicos da fase Frejat nos vocais – como “Pense e Dance”, “Cuidado”, “Por Você” ou “Puro Êxtase”.

Destaque para os covers do álbum. “Tente Outra Vez” do Raul Seixas, “Quando o Sol Bater na Janela do seu Quarto” da Legião Urbana – que por sinal é mais legal que a original e no finzinho tem direito a solinho de “Here Comes the Sun”, dos Beatles -, “Malandragem Dá um Tempo” do Bezerra da Silva – que na versão do Barão ficou excepcional – e “O Tempo Não Pára”, da carreira solo do Cazuza. Aliás, falando em Cazuza, até ele tem uma participação especial nesse show. Quando é tocado “Codinome Beija-Flor”, um vídeo dele e o Frejat fazem uma espécie de dueto extremamente tocante.

Acabei me inspirando no Jamil e em suas viagens pelos seus álbuns favoritos pra fazer esse texto. Acho que realmente, esses são os dois álbuns que mais me fazem transcender pro maravilhoso mundo da música. Eles só saem da minha cabeceira, pro toca discos do meu carro, quando eu tiver um.

Um comentário:

  1. Allan querido, vc esqueceu do Breakout da Miley Cyrus

    lembra de quando vc me disse q amava ela e as musicas dela

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