quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A Arte em Ser Pop

Quem nunca achou um filme ou uma música comercial genial que atire a primeira pedra! É um verdadeiro chato – e hipócrita - quem afirma só assistir filmes da Nouvelle Vague e ouvir Bach, Beethoven e Villa-Lobos. Acho que já deixei bem claro pelos meus textos do blog que eu particularmente sou um defensor do pop de qualidade. E é disso que eu vim falar hoje.

Reitero, de qualidade. Não tô dizendo de forma alguma que tudo que toca na Jovem Pan tem seu charme. Mas acho ridículo quem só considera bom o que não tá no mainstream. Bons exemplos na música, no cinema, na literatura e nas artes plásticas é o que não falta.

No campo da sétima arte, por exemplo, temos diversos filmes – e suas respectivas continuações - que, apesar de, muitas vezes, terem desfechos previsíveis, se tornaram clássicos. “007”, “De Volta para o Futuro”, “Rocky”, “Star Wars”, “Indiana Jones”, “O Poderoso Chefão”, “Karate Kid”, etc. Isso sem contar os filmes baseados nos quadrinhos, que fazem os olhos dos fãs – como eu – brilharem a cada nova estreia. E pensar que nessa lista tem quem ganhou Oscar de melhor filme, tem trilogia, tem trilogia dupla, tem heróis carismáticos, cenas clássicas e frases memoráveis que marcaram toda uma geração. Esses filmes, na maioria das vezes, não têm nenhuma divagação filosófica nem nada, apenas um enredo criativo e uma história interessante, às vezes tão interessante que é criado um mundo inteiro somente para um filme.

A música também é recheada de exemplos. Meu ritmo favorito talvez seja o maior de todos. O Rock N’ Roll, por ter sido criado pelos negros numa fusão do Blues e do Gospel com um ritmo mais frenético nos idos anos 50, foi duramente criticado pelos admiradores das Divas e dos musicais da época. E o Rock aos poucos foi angariando seu espaço, despertando fãs até que um rapaz de um rebolado admirável conquistou o coração das meninas da época. Elvis, apesar de branco, popularizou o ritmo. Popularizou tanto que chegou até os ouvidos de 4 rapazes de Liverpool, do outro lado do Atlântico. Após os Beatles – os maiores exemplos de pop de qualidade da música –, ouso dizer que o mundo nunca mais foi o mesmo.

A literatura e as artes plásticas também não escapam. Desde os versos brancos e livres do modernismo até os quadros coloridos de Andy Warhol. Arte acessível para todas as classes, credos e ideologias. Acho que também já deu pra perceber que sou um ferrenho defensor da democracia, inclusive, na cultura. O pop de qualidade é só a melhor maneira de alcançá-la.

Um comentário:

  1. Pô, o Rocky não é previsível nâo, o Apollo empata com ele... É previsível para nós, pois assistimos sabendo que havia um segundo filme chamado " A Revanche"...

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