sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fazer a Diferença

Até que ponto realmente acreditamos na possibilidade de fazer a diferença para o mundo? Até que ponto lutar por um ideal supre todas as críticas e deboche de um esforço dito como “sem resposta”?

Superação, fé, trabalho, trabalho, trabalho... Essa foi a vida da paranaense Zilda Arns, médica de formação, criadora da Pastoral da Criança, angariou simpatizantes dessa organização que buscou amenizar a carência que nosso país tem em relação ao amparo às crianças pobres. Na liderança de uma batalha que parece sem fim, nunca desanimou e, apesar de ter partido, deixa esse espírito de perseverança para todos nós. Além de lamentável, sua partida deve ser também uma lembrança de que é possível fazer a diferença. Essa paranaense, digo isso com orgulho, contradiz uma matéria da Gazeta do Povo do último domingo que fala justamente da carência de identificação do paranaense, comparado ao gaúcho, paulista.

Apesar de um fanático pelo meu time, reconheço que o melhor jeito de demonstrar o orgulho de ter nascido nessa terra não é só torcer por um clube de futebol daqui, tomar mate, comer barreado, andar na Litorina, é ter orgulho de pessoas como a Dra. Zilda e nunca desanimar em ser uma pessoa melhor, mais bem informada, sempre humilde, e nunca conformada. E apesar de ler diariamente as mesmas tragédias, trapaças e picaretices nos jornais, nunca adotar a conformidade como lema de vida.

Um comentário:

  1. Ta, ela foi uma grande mulher, fundou a Pastoral da Criança que ajuda muitas comunidades carentes desenvolvendo programas de saúde, educação, etc; além da pastoral da Pessoa Idosa. Mas ninguém está falando dos 100 mil mortos estimados, dentre eles acho que foram 15 soldados brasileiros, que nem deveriam estar lá. Além disso, sempre quem morre vira santo nessa cultura Brasileira. Não estou dizendo que a mulher não fez nada pela humanidade, afinal, ninguém pode negar que ela foi importante se der uma rápida olhada no seu legado. Mas o que eu to querendo dizer é que ninguém falava dela enquanto ela estava viva! Precisamos valorizar o que temos aqui agora, mas sem deixar de homenagear alguém só porque morreu. E por favor, nada de perder o foco, tem muita gente que também morreu nesse monstruoso terremoto além da Zilda Arns.

    ResponderExcluir

Regras dos comentários para melhor organização do blog:

- Comente de acordo com o tema do post.
- Sem ofensas nos comentários.
- Manifestações (tanto a favor quanto contra) são bem vindas.
- Siga a regra da ABNT nos comentários. (Brincadeira =D)