segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Matematicando

A proporção áurea está presente em quase tudo no mundo, do corpo humano à quantidade de folhas numa árvore. Regras de três são utilizadas todos os dias sem ao menos nos darmos conta. Tem gente que não suporta deixar o volume da televisão ou do rádio num número ímpar não-múltiplo de cinco.

Percebe-se que a amplitude de cada situação citada acima foi diminuindo. Mas o que não decresce em nenhum momento na história da humanidade, ou ainda, só aumentou com o tempo, é a importância da matemática e a sua presença em nossas vidas.

Para ilustrar isso, citarei alguns exemplos de minha vida. Primeiro, algo que julgo de extrema importância em minha existência aqui na Terra: a proporção entre queijo e presunto num sanduíche qualquer. É senso comum que um queijo para um presunto não dá certo. Dois queijos para um presunto é aceitável. Agora, perfeito mesmo é um 3 queijos/ 2 presuntos. Isso sim é um misto bem feito. Podem me chamar de bobo, desocupado ou até viciado em misto-quente, mas que essa combinação não tem erro, ah, isso eu garanto.

Outra coisa, mas essa é mais particular das pessoas que seguiram vida acadêmica pelos cursos dá área exata. Impressionante como, mesmo fora das aulas, fazendo lanches, bebendo uma cerveja ou mesmo jogando uma "scopa" com os amigos de sala, as aulas de cálculo impregnam em nós. Piadas sempre temperadas por integrais e derivadas ("qual a derivada de 'rô'?") são uma amostra da bitolação que o cálculo nos condenou.

Pode ser que certas pessoas (aquelas, que somam os números das placas de carro, que contam os passos ao andar, que têm pavor de deixar algo contado terminar em número ímpar não-múltiplo de cinco,...) se identifiquem mais com essas historinhas, mas eu posso assegurar a todos que não só nós, corajosos estudantes de engenharia, mas todo mundo mesmo não seria nada sem a matemática e sua embasbacante universalidade. (Ufa! Foram cinco parágrafos...)

7 comentários:

  1. Nossa, realmente tudo que foi comentado tem sentido, pois sou uma pessoa que nao deixa, em hipótese alguma, o nivel do volume de qualquer aprelho em um numero impar.
    Continue assim, tá show o BLOG...

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  2. Tambem não gosto de numeros impares, exceto o 7, meu numero favorito, e de Pitagoras tambem.

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  3. Fato! Exemplos de sala preenceriam mais uns 19 parágrafos com folga. Medições de altura e envergadura hoje, seu vício instantâneo na scopinha. A do misto quente nunca tentei, mas ainda há tempo.
    Abraço.

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  4. 19 parágrafos! Certeza!
    E essas medições, vale ressaltar, visavam esclarecer quem possuía envergadura igual à altura! Os "macacos" da sala que o digam! hahaha

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  5. Ai Jamil, eu sei que você é matemático... Mas bah, que sem sentido!

    Eu também sou um ser que adora contar, fazer jogos com números de placas, leis, telefones e tudo o que envolva minha área matemática e lógica do cérebro ocupada. Mas convenhamos, matemática NÃO ESTÁ NA NATUREZA!
    Matemática, numeros, proporções, são todos frutos da fértil (ou nem por isso) mente humana! E tem mais, defendo que a evidência de que SOMENTE existe na cabeça do homem se manifesta, por exemplo (só pq tenho conhecimentos de leiga)no numero imaginário! É bem tipico isso da imperfeição humana... O homem vai e cria um complexo numérico, operações e o escambal. Até que surge um problema que não se resolve, o que fazer?! Ah, cria um número que não existe e "tampa esse buraco"!
    ¬¬

    Agora você vir e me dizer que faz algum sentido ficar procurando números em tudo na natureza... O que isso vai resolver?! O tronco da árvore vai deixar de ter menos ruguinhas só por que você conseguiu calcular a envergadura, altura, e tamanho da sombra da arvore?!
    Não, não vai!

    Tudo bem, matemática é realmente muito importante na materialização dos projetos humanos... mas só!
    Não me venha com papos de proporção áurea da matemática!

    =P

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  6. Pô, Aline, não seja tão dura com os números, eles também são nossos amiguinhos! haha

    Concordo Jamil. Esse negócio de "proporção áurea" da vida é algo assustador. São muitas "coincidências" na natureza. E essa do misto quente é genial, bem, já conversamos sobre isso. Parafraseando Legião "A matemática está em tudo e mesmo assim ninguém lhe diz ao menos obrigado"...

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  7. Aline, não que possamos mudar ou interferir na natureza, mas os números são magníficas ferramentas para entendê-la e melhorar (deveria ser esse o primeiro propósito) nosso convívio com ela.

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